Quem disse que menina precisa gostar de rosa e menino de azul? | Labedu
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Quem disse que menina precisa gostar de rosa e menino de azul?

14 de agosto de 2013

[:pt]Por que as meninas brincam com princesas e os meninos com super-heróis?

É impressionante que perguntas como essas, que demandam reflexão sobre cultura, preconceito, mudanças sociais, normalmente em pauta na discussão de adultos e profissionais relacionados à educação, à psicologia, à sociologia, possam se colocar para crianças desde pequenas.

O que sabe e pensa uma criança que se coloca tal questão?

O vídeo destacado mostra uma reação bastante peculiar de uma menininha em uma loja de brinquedos. Ela manifesta fortíssima indignação ao dizer que não é justo as meninas terem que comprar princesas e os meninos, super-herois.  O homem próximo à menina estimula o seu raciocínio perguntando: por quê? Com essa deixa, o seu aborrecimento inicial vai tomando forma e consistência, por meio de seus argumentos e explicações. A garotinha, bastante esperta, culpa as empresas de tentar enganar as crianças, obrigando-as a comprarem brinquedos segundo uma suposta definição de acordo com o sexo. Ao assistir esse vídeo, ficamos muito surpresos! Como uma criança tão pequena introduz uma discussão tão complexa? A menininha ou reproduziu as ideias de alguém próximo, ou observando o mundo em sua volta (afinal, crianças são naturalmente curiosas) percebeu, da sua maneira, o sexismo presente nos produtos das empresas e o impacto da publicidade infantil. Provavelmente essa criança teve oportunidade de questionar seu entorno, o que está posto, e pode refletir sobre o que parece estar estabelecido mas que merece um estranhamento.

Por meio dessa passagem – que parece bastante espontânea – podemos ver que há colocações que questionam a definição cultural posta, muitas vezes preconceituosa, marcando expectativas quanto ao papel social de homens e mulheres baseados na desigualdade entre os sexos. Isso, sem falar no papel da publicidade e do mercado de brinquedo, que contribuem para a manutenção desses estereótipos.

O que essa criança pode aprender e como? Que avanços tais reflexões e mudanças comportamentais podem trazer para a sociedade?

Ultimamente, a necessidade de quebrar com os parâmetros fixos de gênero vem ganhando importância (para podermos ter uma sociedade menos preconceituosa, mais tolerante, mais respeitosa, que avance para uma mudança cultural), mas é uma tarefa bastante difícil. Desde muito pequenas, as crianças já apresentam estereótipos da mulher e do homem, presentes em pequenas ações do cotidiano.

Para saber mais, não deixe de conferir a matéria da revista Crescer, Brincadeira não tem sexo, e o vídeo de entrevistas com crianças sobre os gêneros![:en]Por que as meninas brincam com princesas e os meninos com super-heróis?

É impressionante que perguntas como essas, que demandam reflexão sobre cultura, preconceito, mudanças sociais, normalmente em pauta na discussão de adultos e profissionais relacionados à educação, à psicologia, à sociologia, possam se colocar para crianças desde pequenas.

O que sabe e pensa uma criança que se coloca tal questão?

O vídeo destacado mostra uma reação bastante peculiar de uma menininha em uma loja de brinquedos. Ela manifesta fortíssima indignação ao dizer que não é justo as meninas terem que comprar princesas e os meninos, super-herois.  O homem próximo à menina estimula o seu raciocínio perguntando: por quê? Com essa deixa, o seu aborrecimento inicial vai tomando forma e consistência, por meio de seus argumentos e explicações. A garotinha, bastante esperta, culpa as empresas de tentar enganar as crianças, obrigando-as a comprarem brinquedos segundo uma suposta definição de acordo com o sexo. Ao assistir esse vídeo, ficamos muito surpresos! Como uma criança tão pequena introduz uma discussão tão complexa? A menininha ou reproduziu as ideias de alguém próximo, ou observando o mundo em sua volta (afinal, crianças são naturalmente curiosas) percebeu, da sua maneira, o sexismo presente nos produtos das empresas e o impacto da publicidade infantil. Provavelmente essa criança teve oportunidade de questionar seu entorno, o que está posto, e pode refletir sobre o que parece estar estabelecido mas que merece um estranhamento.

Por meio dessa passagem – que parece bastante espontânea – podemos ver que há colocações que questionam a definição cultural posta, muitas vezes preconceituosa, marcando expectativas quanto ao papel social de homens e mulheres baseados na desigualdade entre os sexos. Isso, sem falar no papel da publicidade e do mercado de brinquedo, que contribuem para a manutenção desses estereótipos.

O que essa criança pode aprender e como? Que avanços tais reflexões e mudanças comportamentais podem trazer para a sociedade?

Ultimamente, a necessidade de quebrar com os parâmetros fixos de gênero vem ganhando importância (para podermos ter uma sociedade menos preconceituosa, mais tolerante, mais respeitosa, que avance para uma mudança cultural), mas é uma tarefa bastante difícil. Desde muito pequenas, as crianças já apresentam estereótipos da mulher e do homem, presentes em pequenas ações do cotidiano.

Para saber mais, não deixe de conferir a matéria da revista Crescer, Brincadeira não tem sexo, e o vídeo de entrevistas com crianças sobre os gêneros![:]

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